Plantas com nomes diferentes


Foto Evelyn Muller
Foto Evelyn Muller



Lança-de-são-jorge 
Sansevieria abyssinica 

Assim como a lança-de-ogum, a herbácea leva o nome de um orixá porque é comumente usada nos cultos de umbanda. Suas folhas, reunidas em tufo, são cilíndricas, longas e pontiagudas, por isso são chamadas de lanças. Existe a crença popular de que essa espécie protege contra o mau-olhado



Boca-de-leão 
Antirrhinum majus 

Foto Evelyn Muller


                                                    
Pressione as flores tubulares, com dois lábios desiguais, e entenderá por que esta herbácea da região Mediterrânea leva este nome. A boca-deleão é produzida em diversas cores, na primavera e no inverno. Precisa de pleno sol para formar maciços em jardineiras ou bordaduras.





Foto Evelyn Muller
Foto Evelyn Muller



Flor-da-paixão 
Passiflora alata 
O nome popular da flor do maracujá foi dado por monges e está associado à paixão de Cristo. Isso porque a flor tem uma franja que remete à coroa de Jesus e cinco estames que simbolizam suas chagas. Ainda, os três elementos que compõemo estigma se referem aos pregos usados na cruz. A trepadeira nativa do Brasil produz o maracujá doce.



Foto Evelyn Muller
Foto Evelyn Muller



Gloriosa 
Gloriosa rothschildiana
O nome-adjetivo combina perfeitamente com esta trepadeira da família do lírio. Suas flores, vermelhas e amarelas, são muito vistosas. Sofrem uma torção, ou seja, os estames ficam totalmente à vista sob as pétalas recurvadas. Aparecem na primavera e no verão.




Gota-de-orvalho 
Evolvulus pusillus 
Foto Evelyn MullerAo contrário de sua parente, a dama-da-noite, esta herbácea rasteira tem flores que se abrem com o amanhecer. Quando substitui a grama, formando um conjunto, suas flores brancas e pequenas mais parecem gotas de orvalho sobre o verde de suas folhas. Pode ser utilizada como planta pendente. 

Foto Evelyn Muller
Foto Evelyn Muller



Maria-sem-vergonha 
Impatiens walleriana
Quando a imperatriz Maria Leopoldina veio da Áustria, em 1817, para morar com d. Pedro 1º, já se interessava por botânica. Como tinha saudades do Palácio de Viena, o imperador trouxe sementes de Impatiens, que foram plantadas no Jardim Botânico. O que não se imaginava na época é que a espécie se adaptaria tão bem. Por “dar” em qualquer clima e local, ganhou o nome vulgar de maria-sem-vergonha.



Amansa-senhor
Erythrina mulungu
Foto Evelyn Muller





Curioso, o nome popular desta árvore caducifólia explica o uso de suas folhas como sedativo na medicina popular. É originária da África do Sul, mas desenvolve-se bem nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. O vermelho intenso de sua flor, formada entre os meses de maio e junho, a torna bastante ornamental. Ideal para a arborização de parques, praças e jardins.

Nenhum comentário:

Postar um comentário