Seleção nada Natural!



Mico-leão-dourado
Mico-leão-dourado (Leontopitechus rosalia): vive na Mata Atlântica
No fim de 2000, uma ararinha-azul macho que vivia livre na natureza sumiu de Curaçá, no sertão baiano. Foi o ato derradeiro de uma luta que ecoou muito além dos limites do semiárido nordestino. A menor entre as araras brasileiras, de nome científico Cyanopsitta spixii, era uma sertaneja forte, de asas longas, com voo sofisticado e econômico de energia, adaptada ao ralo alimento encontrado no semiárido. No entanto, essa espécie evoluída em termos adaptativos era bela demais, e não forte o bastante, para resistir à predação humana.
Extinções sempre existiram, pelo menos há 3 bilhões de anos quando teve início a vida no planeta. A grande maioria das espécies que surgiram não está mais aqui. E a biodiversidade que conhecemos é resultado de complexa teia de seleção de espécies mais bem adaptadas a cada condição natural. O ser humano provocou mudanças sem precedentes na trajetória da vida. Em alguns milhares de anos, ele conquistou todos os continentes, dotado de um poder destrutivo comparável aos fenômenos responsáveis pelas extinções em massa no passado remoto - a exemplo do súbito desaparecimento dos dinossauros.
Quanto já extinguimos? "Os biólogos acham difícil apresentar sequer uma estimativa aproximada da hemorragia, porque, para começar, sabemos pouquíssimo sobre diversidade. Extinção é o processo biológico mais obscuro e localizado", explica o naturalista americano Edward Wilson. E arrisca: "A atividade humana aumentou a extinção em mil e 10 mil vezes além desse nível [o nível natural] nas florestas tropicais apenas pela redução de sua área. Claramente estamos vivendo um dos grandes espasmos de extinção da história geológica".
A ararinha-azul foi dizimada pela avidez dos traficantes de pássaros, estimulados por colecionadores que chegavam a pagar até 40 000 dólares por um único espécime. Como no processo econômico de oferta e demanda, o valor inflacionou à medida que a ave rareava. Em 1995, pesquisadores chegaram a soltar no sertão uma fêmea nascida em cativeiro. Mas o tão esperado acasalamento nunca aconteceu.
Após o sumiço do macho de Curaçá, a guerra passou a ser travada em cativeiro. O objetivo é parear os cerca de 70 exemplares existentes mundo afora, "contemplando o máximo de diversidade genética possível", informa a bióloga Yara Barros, coordenadora de cativeiro do Comitê Permanente para Recuperação da Ararinha-Azul, vinculado ao Instituto Chico Mendes. "O desafio para os próximos anos é aumentar a população em cativeiro para, no futuro, tentar a soltura na natureza." Uma questão crucial é se as matrizes existentes ainda poderão dar conta de manter uma população viável. "Infelizmente, isso é o que temos", resigna-se Yara. Além da herança genética, há os aspectos de conhecimento e aprendizagem que passam de pai para filho, como busca por alimento e técnicas de proteção contra predadores. Se a espécie retornar de fato ao ambiente, esses hábitos deverão ser reaprendidos.
O impacto da ação humana no Brasil pode ser bem mais antigo que o desembarque da esquadra de Cabral há 500 anos. Na realidade, o ser humano chegou à América do Sul há pelo menos 12 mil anos, e os primeiros grupos que povoaram os campos no continente conviveram com uma fauna estranha aos dias atuais. Os caçadores nômades foram atraídos pela fartura de grandes mamíferos, como preguiças, tatus gigantes, e outros animais, como elefantoide, toxodonte e esmilodonte - alguns maiores que bois. A chegada do ser humano coincidiu com a súbita extinção dessa megafauna, o que sugere uma associação entre os dois eventos. Os homens teriam se fartado tanto com a abundância quanto com a facilidade de caça, sem dar conta do extermínio. É apenas uma hipótese, mas pode ter sido o prenúncio do que estava por vir.
Até os portugueses aportarem, não há indícios de nenhum evento de impacto tão profundo como o extermínio da megafauna - várias espécies teriam sido extintas logo no começo da colonização. Segundo relata o historiador Warren Dean, o cronista Fernão Cardim havia descrito uma ave de penas de "quase todas as cores em grande perfeição, a saber, vermelho, amarelo, preto, azul, pardo, cor de rosmaninho, e de todas estas cores tem o corpo salpicado e espargido", que não corresponderia a nenhuma espécie encontrada nos dias atuais.
O resultado é que o Brasil é hoje o segundo país em número de espécies ameaçadas. Está atrás apenas da Indonésia, de acordo com a Fundação Biodiversitas - entidade encarregada da lista vermelha de espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção que segue metodologia da União Mundial para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). De acordo com o último levantamento, existem 627 bichos ameaçados no Brasil, contra os 207 relacionados em 1989. Há sete espécies extintas definitivamente e duas extintas na natureza. "Em 1989, participaram do levantamento 22 especialistas; já em 2003 [data da última pesquisa realizada] foram 227 pessoas", explica Rafael Thiago, da Biodiversitas. "As descobertas de novas espécies e as pesquisas aumentaram; porém, ainda conhecemos bem pouco sobre nossa fauna. Mas as pressões também se tornaram mais agudas", diz. Embora imperfeitas, as listas ajudam a subsidiar políticas públicas de conservação, a fomentar a pesquisa e o manejo, e até estimulam a criação de unidades de conservação.
Não fosse uma espécie vistosa, o desaparecimento da ararinha-azul sequer teria sido registrado. As araras fascinam. Foram os bichos mais perseguidos durante a formação do Brasil, e serviam de símbolo para identificar a colônia nos mapas, com diz a legenda: "Brasilia sive terra papagallorum". Espécies exuberantes tanto atraem a cobiça de caçadores, como são capazes de sensibilizar as pessoas sobre a importância de conservá-las na natureza. E a bandeira levantada em favor de sua proteção, quando bem articulada, ajuda a proteger o bioma em que ela está inserida. É uma estratégia conservacionistas. É assim com a onça-pintada, com as baleias franca e jubarte, com outras araras; com o peixe-boi, com os primatas de forma geral e com as tartarugas-marinhas: são bichos que representam a natureza brasileira e catapultam os esforços para conservá-la.
É o caso do mico-leão-dourado, diminuto primata endêmico das florestas de baixada da Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro. A ação de traficantes de animais, associada ao desmatamento, reduziu a população a cerca de 250 indivíduos, em meados da década de 1960. Foi quando o alarme soou, graças à voz quase solitária do primatólogo Adelmar Faria Coimbra Filho, integrante da pioneira Fundação Brasileira da Conservação da Natureza (FBCN), cujos estudos culminaram na criação da primeira reserva biológica no país, a de Poço das Antas, em 1974. Mas a área da reserva não era suficiente para abrigar uma população viável de micos, que precisariam de fragmentos da floresta dos arredores em propriedades particulares. Sem áreas conectadas, as populações se isolariam.
Avançar as áreas florestadas para dentro das fazendas implicava romper paradigmas, como lembra a atual coordenadora do projeto Denise Rambaldi, laureada no ano passado com o Prêmio Liderança em Conservação na América Latina, da National Geographic Society. "A primeira pergunta que o fazendeiro faz é sobre o custo de oportunidade: 'Quanto eu vou perder de pasto?' Mas nós procuramos pegar pelo lado emocional, embora hoje em dia já tentamos remunerá-los, pondo as terras nos mecanismos de compensação com créditos de carbono", explica ela. Foram longos processos de negociação, e os fazendeiros envolveram-se a tal ponto que a Associação Mico-Leão-Dourado, criada em 1992 para gerir o projeto, tem hoje um como presidente. E Poço das Antas ganhou em seu entorno 17 áreas protegidas na modalidade Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), criadas por iniciativa dos próprios fazendeiros.
Sob os auspícios do pequeno mico, cuja população na natureza, no fim de 2007, somava 1,6 mil indivíduos, a Mata Atlântica como um todo se beneficiou. "O mico-leão-dourado mudou de status na lista global de espécies ameaçadas, passou de 'criticamente ameaçado' para 'ameaçado'", diz Denise. Para se ver livre do risco de extinção, deverá haver, segundo modelos matemáticos, pelo menos 2 mil indivíduos na natureza até 2025, em uma área contínua de 25 mil hectares.
Transformações culturais estão na espinha dorsal de qualquer plano para salvar espécies, mas, quando o imperativo econômico fala alto, se erguem barreiras espinhosas. O drama da onça-pintada é emblemático. Segundo o biólogo Tadeu Gomes de Oliveira, no fim dos anos de 1960, matavam-se 15 mil onças por ano - somente pelos dados oficiais de exportação de peles. Apesar da proibição, em 1967, de se comercializar essas peles, matar onça ainda faz parte do cotidiano em muitos grotões no Brasil.
O Pantanal Mato-Grossense é um dos últimos refúgios desse grande mamífero. Mas por onde o gado de corte se espalha o embate é feroz. Algumas iniciativas tentam conciliar a atividade de pecuária com a sobrevivência do bicho. É o caso do projeto comandado pelo biólogo Peter Crawshaw nos arredores de Corumbá. "Iniciamos o pastoreio noturno com trator. Quando o tratorista percebe que o gado está inquieto, ele solta rojões na direção do mato", explica. "Isso tem diminuído muito a predação. O próprio gado se dá conta de que o trator é uma proteção, e fica próximo a ele." Os rojões afugentam a onça. Um alerta de que ali é o território do bicho homem. Pantaneiros forjam assim um acordo de boa convivência com as onças. Bom para ambos. Pois bichos e gente, como estamos aprendendo a duras penas, são partes do mesmo todo.
Como todas as espécies de animais, as aves que vivem no bioma mais devastado são as mais ameaçadas de desaparecer. E a Mata Atlântica, em que sobrou apenas 7% de sua composição original, é o hábitat de bichos em maior perigo de extinção. Principalmente os endêmicos, como a jacutinga, que sofre também por se alimentar do coco do palmito juçara, uma planta igualmente ameaçada em razão da ação de palmiteiros ilegais. A destruição do hábitat também é a ameaça ao pato-mergulhão - antes visto facilmente em rios da serra da Canastra e regiões montanhosas de Minas Gerais. O mesmo ocorre com animais endêmicos de regiões da Amazônia, como o cada vez mais raro mutum-de-penacho. A ave vive nas regiões do leste do Pará e Maranhão, justamente uma das partes mais ameaçadas do bioma, situada no arco do desmatamento.
O desaparecimento de espécies que constituem a base da cadeia alimentar desequilibra todo o ecossistema. O sumiço de um anfíbio, por exemplo, pode ter um efeito dominó devastador na alimentação de várias espécies de vertebrados. O mesmo ocorre com os insetos e a flora, como briófitas, pteridófitas e bromélias. As mudanças climáticas e a poluição atingem primeiro esses seres mais sensíveis, que são indicadores das mudanças que ocorrem no planeta. Por isso tem sido verificado o desaparecimento de sapos e anfíbios, mas que agora está sendo agravado pela ação do fungo quitrídia. Já os peixes, no país que possui a maior quantidade de água doce do mundo, equilibriam os rios, que por sua vez hidratam as matas. Mas a cadeia de pesca desregulada coloca em risco a fauna aquática. E o equilíbrio advindo dela, como o controle da proliferação de pragas e insetos na beira de rios.
Encontrar hoje um cachorro-do-mato-vinagre na natureza é como ganhar na loteria - ao menos para um fotógrafo de natureza. Mas trata-se de um prêmio a ser comemorado com parcimônia, tal é a vulnerabilidade da existência dessa espécie. Ele nunca foi caçado por interesse econômico, em razão de sua bela pelagem, como ocorreu até os anos 1960 com a jaguatirica e outros felinos. No entanto, é a destruição do hábitat a maior ameaça a sua existência. O mesmo ocorre com a maioria dos mamíferos que habitam o território brasileiro.
Constar nas listas de espécies ameaçadas é o primeiro passo que dá início a uma série de ações que visam impedir a extinção do animal. Para isso, o Ibama e a Fundação Biodiversitas produzem um documento técnico sobre a situação de perigo de desaparecimento de cada animal. Foi dessa forma que o peixe-boi começou a receber proteção especial de pesquisas e recursos no litoral do Nordeste e na Amazônia para sobreviver.


Minhas Reflexções

QUALIDADE DO AR, PROBLEMAS NAS RUAS e CLIMA MUITO QUENTE
Eu voltava de uma feira a pé até a minha casa quando realmente senti um ar desagradável, o fedor das grandes cidades e a fumaça dos carros tornavam a respiração ainda mais difícil! Que tristeza, tinha mais carro na rua do que gente, às vezes é difícil de atravessar uma avenida movimentada sem ter risco de se acidentar. Porque estou escrevendo isto? Para as pessoas lerem e refletirem também. Não seria tão bom se tivesse menos carro na rua e consequentemente o ar mais limpo? Sabiam que o ar oxigênio que respiramos está em minoria se somássemos todo os tipos de ar na atmosfera e querem piorar a situação? Como vocês viram, estamos destruindo a nossa moradia (o meio ambiente) para benefício próprio? Eu descordo, ao destruir a natureza estamos nos destruindo, pois nela há tudo o que precisamos, até coisas que o ser humano não pode evitar ou "copiar". Sabe esse clima quente que ninguém aguenta que estamos passando no Brasil? Pois é, tirando o fato que o país está atravessado pela linha do Equador (isso deixa-o mais quente), temos culpa de jogar tanta sujeira na atmosfera. Muita gente já se conscientizou disso, mas não adianta parte da população lutar contra o que prejudica a natureza e parte lutar pró (até de modos que não sabe). Então pense como um ser racional: pense no que é melhor para a vida. Posso dar uma dica? Quando fores andar na rua indo para tal lugar perto, vá caminhando ou de bicicleta, além de ajudar a natureza tu estás economizando dinheiro, pois não vai gastar em gasolina, e fazendo bem para o teu organismo! BOM PRA NATUREZA, PRO  BOLSO E PRO CORPO!

- Aconselho a ver o filme O LORAX ou ler o livro, a história é infantil, masé adequada ao tema tratado acima!
- Para saber mais sobre o aquecimento global e o efeito estufa clique aqui!
- Para saber como economizar energia elétrica, jogando menos CO2 na atmosfera,clique aqui!
Fonte:http://naturezasustentabilidadeeanimais.blogspot.com.br/2012/12/minhas-reflexcoes.html

Qual a diferença entre AQUECIMENTO GLOBAL e EFEITO ESTUFA?




O efeito estufa é um fenômeno atmosférico natural em que os gases da atmosfera funcionam como um anteparo deixando passar a luz solar para seu interior, mas aprisionando o calor. Sem esse processo, seria impossível a vida na Terra, já que a temperatura média seria 33º centígrados menor.

Já o aquecimento global é o agravamento desse processo natural causado por atividades humanas. É o resultado da emissão excessiva de gases do efeito estufa na atmosfera, principalmente o dióxido de carbono (CO2). Esse excedente forma uma camada que a cada ano fica mais espessa, impedindo a dispersão da radiação solar e, em conseqüência, aquecendo exageradamente o planeta. As causas principais são a derrubada de floresta e a queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), atividades cada vez mais intensas.
Fonte:http://naturezasustentabilidadeeanimais.blogspot.com.br/2012/12/qual-diferenca-entre-aquecimento-global.html

PANDA: Urso ou Guaxinim?


Mais uma polemica:
O Panda é urso ou guaxinim?
Pesquisei e achei dois sites com opiniões semelhantes e diferentes:


Recentemente lendo uma matéria no portal IG, me veio uma dúvida, Panda é urso ou não? Na minha concepção panda é panda, urso é urso, e macaco é macaco e veado é veado.
Panda é urso
Acreditava que os pandas e os pandas vermelhos, eram parentes dos guaxinins, mas ai, descobri que novos testes genéticos colocaram os pandas dentro da família dos ursos (o povão os chamam de Urso-Panda mesmo!). O nome dos pandas em chinês é DA XIONG MAO (大熊猫), e significa “Urso-Gato”, tudo haver com o animal, coisa de chinês, lembre-se que os olhos deles são apertados. O termo Panda (Comedor de Bambu), é mais adequado, apesar que comer bambu não ajuda muito.

Panda gigante: urso ou guaxinim?

Os seres humanos amam dar nome às coisas e encaixá-los em grupos e isso nos ajuda a estudar os animais. Mas a classificação animal é uma ciência inexata e surpreendente. Os problemas começam quando os animais não se encaixam nesta ou naquela categoria. E os pandas gigantes são um exemplo disso.

Isso foi até 1869, quando os ocidentais olharam pela primeira vez para os pandas.Père Armand David, um padre católico, foi quem primeiro olhou para este animal e o comparou aos ursos - e usou a palavra latina "ursus" para nomeá-lo. Esse instinto é compreensível - afinal, o panda gigante se parece muito com um urso. Mas não muito tempo depois que Armand David fez isso, Alphonse Milne-Edwards, um cientista francês, observou os restos de um panda gigante e concluiu que ele era muito próximo à uma criatura parecida com um gato da família dos guaxinins, chamada panda vermelho. Ele imediatamente mudou seu nome e enquadrou-o nesta categoria.
Panda vermelho
© iStockphoto.com /Freder
Panda vermelho

Guaxinins de tamanho incomum?
Os pandas vermelhos pesam cerca de 6 kg e o maior guaxinim de que se tem registro pesava um pouco mais que 27 kg [fontes:Smithsoniannature.ca]. Compare isso ao fato que os pandas gigantes normalmente pesam mais que 90 kg e não há dúvidas de com quem eles se parecem mais.

Mas esse não foi o fim da história. Na verdade, essa briga para saber se o panda gigante é um urso ou um guaxinim, se extende por décadas. Será que ele é um urso pequeno ou um guaxinim grande? Aqui vão algumas caracteríticas de cada um deles:

Semelhanças com o panda vermelho: tanto os pandas gigantes como os pandas vermelhos comem bambus, pegam no bambu da mesma forma e têm focinhos, dentes e garras semelhantes [fonte: Schaller].

Semelhanças com o urso: obviamente, os pandas gigantes se parecem muito com os ursos no tamanho e forma. Além disso, o panda gigante também anda e escala como um urso [fonte: Maher].

Pode ser possível que o panda gigante e o panda vermelho tenham desenvolvido características semelhantes em relação ao bambu (como a forma de segurar) em separado como resultado de um processo chamado de evolução convergente.


O torpor dos pandas
De certa forma, os ursos não hibernam de verdade, mas experimentam uma fase chamada de torpor, durante a qual não comem, bebem ou se movimentam muito. Os guaxinins também passam por um tipo semelhante de torpor, já que nos dias quentes eles saem para comer e beber. Então, o fato de não hibernar não é o que determina se o panda é um urso ou um guaxinim.

Alguns têm argumentado que é preciso rever a classificação do panda vermelho para ver se ele realmente deve ser agrupado com os guaxinins. Com o avanço das tecnologias que observam o DNA, os cientistas estão cada vez mais perto de responder a essa questão. Alguns desses estudos mostraram que o panda gigante é de fato mais próximo à família dos ursos enquanto que o panda vermelho pertence mesmo aos guaxinins. No entanto, os resultados não são conclusivos e o debate continua.

Ou podemos seguir George B. Schaller, autor de “O Último Panda”, que defende que o panda gigante deve manter seu mistério e individualidade, dizendo “o panda é um panda” [fonte: Schaller].

Uma confusão não é? Agora basta você fazer uma conclusão e escolher o seu lado!

As Flores mais bonitas do Mundo



Diante de tanta variedade e beleza, é difícil classificar quais são as flores mais bonitas. No entanto alguns tipos de flores se destacam por suas cores e formatos, e as 10 principais são:
Aquilégias


-     Aquilégias: originárias do México, essas flores apresentam caules finos, folhas ordenadas e recortadas, flores em formato de sino e pétalas de esporão. Destaque para as aquilégias nas cores branca e roxa.



Lírio-do-vale

-     Lírio-do-vale: originária da Europa e da Ásia, essa flor é delicada e lembra pequenos sinos, pois sua coroa nasce virada para baixo. Elas são ricas em néctar e contêm uma essência que é muito utilizada para fazer perfumes.


sino azul
-     Sino-azul: pequeninas, essas flores são usadas para recobrir jardins de escolas e espaços públicos na Califórnia (EUA). Ela apresenta uma linda e forte cor azul e se assemelha a um tapete quando as mudas são plantadas muito próximas.


Flor-de-Jade


-     Flor-de-Jade: trata-se de uma espécie de trepadeira bastante rara e diferente. As flores nascem em formato de cachos, parecendo-se com pencas de bananas. Ela recebe esse nome devido às cores verde e azul que apresenta.


Bananeirinha-de-jardim
-     Bananeirinha-de-jardim: flor ornamental muito elegante que tem pétalas com recortes assimétricos e cores fortes. O centro da flor tem pintas de cores diferentes das pétalas, proporcionando um visual alegre à planta. Ela é originária da América Tropical.

Cherry Blossom

-     Cherry Blossom: conhecida como Sakura no Japão, a flor-de-cerejeira é de origem asiática. Devido ao seu perfume, ela é muito utilizada pela indústria cosmética.



Copo-de-leite

-     Copo-de-leite: se destaca pelo branco puro de suas grandes pétalas. Essa flor tem um formato parecido com um cone (daí o nome “copo”) e um miolo em forma de espada na cor amarela. Ela é originária da África, mas pode ser encontrada em todo o mundo.

Coração-sangrento

-     Coração-sangrento: a flor recebe esse nome por causa de suas flores pêndulas em formato de coração. Na extremidade o formato da pétala toma a forma de lágrima, lembrando uma gota de sangue. Essa é uma flor de origem asiática.


Girassol

-     Girassol: além de vistosa, essa flor tem um dos comportamentos mais interessantes do mundo: se viram para o sol e pendem para baixo ao anoitecer. A espécie é originária das Américas e é facilmente encontrada em floriculturas.


Rosas-colombianas


-     Rosas-colombianas: como o nome já diz, a espécie surgiu na Colômbia. São rosas com tamanhos muito maiores que as rosas tradicionais. Belas e imponentes, elas ficam lindas em buquês e arranjos.




Que nome eu dou para o meu pet?




Uma das partes mais divertidas de ter um cachorro é escolher seu nome, mas você deve saber como facilitar a identificação do animal, no caso de ele se perder. Aqui estão dicas sobre a escolha do nome e a identificação de seu cachorro.


O que há em um nome?

Uma das maneiras mais importantes de se comunicar com seu cão é através do nome dele. Quando ele escuta o nome, pode pular para chamar a atenção e ficar pronto para ter bons momentos, mesmo que seja apenas a hora da refeição. A escolha do nome correto é uma parte especial de ser dono de um cão. Então, pense cuidadosamente em suas escolhas. Aqui estão algumas coisas a se considerar, para que você fique no caminho certo.

As aparências - Manchinha, Foguinho, Pinguinho ou Preto são todos nomes testados e aprovados. A vantagem é que são descritivos, tornando fácil identificar seu cão se ele se perder. A desvantagem é que há vários cachorros com esses nomes. Você pode querer ser mais criativo, para que seu amigo se destaque da multidão. Um cachorro grande, de pernas compridas, com o pêlo malhado (um greyhound, por exemplo) pode ser chamado de Tigre ou de Savana - em referência às savanas africanas, que poderiam ter produzido um animal com esse padrão de pêlo listrado.

A herança - investigar a história da raça é uma boa maneira de achar um nome perfeito. Raças escocesas, como west highland white terrier, terrier escocês ou cairn terrier, podem receber o nome de Murray ou Stuart. Safári é apropriado para um basenji, raça de cães que não latem, originária da África. Tundra é um nome muito usado para raças do Norte, como malamutes do Alasca e samoiedas.

A raça - os beagles, os bloodhounds e os basset hounds seguirão seus faros até o fim do mundo. Sniffer (farejador) é um bom nome para esses cães, bem como Sherlock ou Cigano. Vários terriers recebem o nome de Digger (escavador) e é fácil saber a razão. Esses cães foram criados para caçar animais que vivem em tocas embaixo da terra. Por causa disso, hoje são propensos a escavar os jardins.

As características especiais - os border collies são considerados a raça mais inteligente. Então, que tal dar a seu cão um nome que faça jus à inteligência dele, como  Einstein ou Newton, por exemplo?

O nome de registro - os criadores muitas vezes dão para a ninhada um tema ou nomes começando com uma mesma letra. Uma ninhada com o tema de música country americana pode ter filhotinhos chamados Nashville's Yoakam, Nashville's Dolly, Nashville's Reba e Nashville's Waylon. Os nomes de registro podem incluir o nome do canil ou do pai e da mãe. Dessa forma, você pode ter Cloverhill's Indian Summer, Craigwood Higgins of Switchbark ou Magnolia's Prince of Thieves. Apesar de esses nomes aparecerem nos documentos de registro, obviamente não são uma boa escolha para usar no cotidiano. O criador ou proprietário dá um apelido ou nome de chamado. Craigwood Higgins of Switchbark provavelmente pode ser Woody para os amigos.

Seus passatempos e interesses - se você é fã de esportes, há muitos nomes excelentes, não importa se seu jogo é futebol, basquete, tênis ou atletismo. Muito cachorro por aí homenageia Pelé. Dar um nome a um boxer é muito fácil. Que tal Frazier, Ali ou Sugar Ray? Para um buldogue? Churchill.

Seus livros, filmes e programas de TV favoritos - várias cadelas têm o nome de Lassie, em homenagem à collie famosa nos livros, nos filmes e na TV. Laika, a cadela cosmonauta, também inspirou muita gente.  No entanto, você não tem que dar a seu animal de estimação o nome de outro cão de um filme ou programa de TV. Pegue o nome de um de seus personagens favoritos e coloque em seu cão.

Dicas úteis - evite nomes que rimam com a palavra não, como Fofão ou Amigão. Você não vai querer confundir seu filhote quando estiver fazendo o adestramento. Evite nomes longos e difíceis. Worcestershire pode parecer imponente, mas quando sair de sua boca, a atenção de seu cão já estará voltada para outra coisa. Por fim, esteja certo de que o nome de seu cão não causará constrangimento quando precisar ser chamado na frente dos vizinhos.




Felipe Gombossy
Escolher o nome pelo qual o seu bicho atenderá não é tão simples quanto parece. É através dele que eles interagem e respondem a comandos e, por isso mesmo, é preciso levar em conta alguns fatores antes de se decidir. “Os animais reconhecem mais facilmente palavras curtas e com sílabas fortes, como Luna, Cora e Max. É importante ainda eleger um apelido que não seja muito comum, porque ele pode passar a ignorar os chamados depois de perceber que uma palavra igual foi usada várias vezes sem estar associada a ele”, conta o educador de animais Gustavo Campelo (tel. 11 99626-4787).

Nomes engraçados também caem bem: apesar de não entender o significado, o animal vai gostar da reação das pessoas. É o caso do yorkshire Montanha. “Todo mundo se diverte quando eu o chamo. Ele atende tanto porMontanha como por príncipe”, conta o paisagista Alex Hanazaki. O apelido do lhasa apso do designer de interiores Augusto Perez também arranca risadas das pessoas. “Queria que tivesse a ver com a origem da raça, proveniente da Ásia, por isso escolhi Ching Ling”, explica Augusto.

Para não confundir o seu pet, procure escolher uma denominação que não rime com comandos básicos, como senta, fica, deita e rola. E, apesar de não ser o ideal, é possível mudar o nome do bicho depois de um tempo. Foi o que aconteceu com a coelha Scarlet, da arquiteta Adriana Yazbek. “No começo, ela era tão brava que eu a confundi com um macho e passei a chamá-la de Feroz. Quando descobri que ela era mesmo fêmea, voltei ao Scarlet e ela ficou supercalma. Parece que tinha incorporado a palavra ao comportamento”, afirma.

Fonte: 

4 dicas para cultivar plantas no inverno


Fonte:http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/0,,EMI251735-16775,00-DICAS+PARA+CULTIVAR+PLANTAS+NO+INVERNO.html
Editora Globo

1- Algumas pragas e doenças aparecem neste período, principalmente em regiões de umidade intensa. Espante lesmas e caramujos com soluções caseiras, à base de fumo ou naturais, com vinagre e alho, que são menos agressivos à planta.

2- Como a evaporação da água na terra é menor no inverno, a quantidade de regas deve ser reduzida. Vale a regra: finque o dedo na terra para sentir se está seca e regue-a pela manhã.

3 - Não adube o solo. O ideal é que esse procedimento aconteça mensalmente entre a primavera e o               verão, já que as espécies ficam em dormência no inverno.

4- Aproveite a estação para fazer remoções de galhos doentes ou secos. Atenção: não realize este procedimento nos arbustos e árvores floridos, o que pode prejudicar a planta.